Porque é que os homens portugueses ajudam tão pouco em casa?
Porque além de não terem sido geneticamente programados
para a vida doméstica, as mães também não os educaram para tal.
Além de nunca terem visto o pai deles mudar uma fralda, não lhes corre nas veias,
da mesma forma que nós não gostamos de jogar futebol nem frequentamos aulas de boxe.
Não me levem a mal homens de Portugal, mas, de uma vez por todas, entendam que nós não precisamos de uma ajudinha no dia-a-dia, nós precisamos de uma divisão equitativa das tarefas, e já agora, que vocês assumam as mais pesadas, como carregar os sacos do hiper, tirar os miúdos do banho e levar o cão, que pesa mais de 30 quilos e se recusa a entrar no carro, ao veterinário.
Quando uma pessoa casa, pensa que é para a vida e a vida é feita destas pequenas chatices que têm de ser cumpridas. Não é justo que seja um a fazer quase tudo e que o outro, sempre que lhe é pedido, dê uma ajudinha. O ideal é não termos de pedir, e que vocês, população masculina, levantem o rabo do sofá, larguem o comando que governa o vosso mundo imaginário e ponham a mesa, façam o arroz enquanto fritamos os bifes e já agora, depois de levantarem a mesa, arrumem a loiça na máquina como deve ser – nada de pratos grandes em cima e de copos em baixo.
O melhor é dividir as tarefas e, já agora, que tal movimento participativo não seja tão difícil de executar, qual milagre da Bíblia. Levantem-se e andem, mexam-se e participem. E já agora com boa cara, porque quem tem pernas é para as usar e o objectivo de ir de férias é que toda a família possa descansar, e não apenas o paxá do controlo remoto.
Não é por acaso que a época do ano em que há mais separações é a seguir ao Verão.
Se depois desta post ainda não percebeu o que tem de fazer, então boa sorte.
grande verdade!
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